Memórias GDDR

O princípio de memórias RAM, voltadas tanto para o computador em si, tanto para placas de vídeo, era o mesmo. Era….

O que mudou?


Com o passar do tempo, foram surgindo softwares (jogos, edição multimídia, modelagem de projetos e etc) que passaram a exigir um alto poder gráfico. Por terem uma exigência gráfica maior, era necessário um clock maior.
Com as memórias DDR não era possível alcançar esses clocks devido sua alta tensão. Com isso, tinhamos um sério problema com temperaturas a elevar sua “velocidade”.
Assim, surge a GDDR. O “G” dá referência a “Gráfica”. Com tensões menores, clocks maiores.
Hoje é comum dois tipos de memórias gráfica: GDDR3 e GDDR5 (comumente usada em placas da ATi).

Qual a melhor?

Em memórias GDDR3, todas as trilhas do barramento precisam ter o mesmo comprimento (já que a diferença de comprimento, levam à perda de sincronismo dos sinais) obrigando os fabricantes a usarem trilhas em zig-zag ou remendadas, aumentando o nível de interferências.

Já com as GDDR5, as especificações foram afrouxadas, simplificando e tornando mais organizado o layout das placas. Além disso, ainda possui o protocolo de detecção de erros de leitura e escrita, que aumenta muito a margem de tolerância dos módulos a erros diversos, já que o chipset pode simplesmente repetir as operações quando necessário. O percentual de erros aumenta junto com a frequência de operação, de modo que com um nível de tolerância maior, é possível atingir frequências muito mais altas.

Com essas melhorias a GDDR5 são capazes de operar à frequências similares às GDDR3, resultando em um desempenho quase duas vezes maior, já que ela tem 8 transferência por ciclo contra 4 da GDDR3.

Em tese, memórias GDDR5 são mais velozes. Não em sua maioria. O modelo da memória não é a única propriedade que deve ser observada. O clock da GPU e principalmente seu barramento tem a mesma ou maior importância na escolha de uma placa de vídeo.

Picture of admin

admin

VEJA TAMBÉM