Os problemas dos pendrives: perda de dados e falsificação

Pen Drives são dispositivos eletrônicos portáteis para armazenar dados. Utilizam memória flash e são muito úteis, pois podem ser facilmente transportados até mesmo em um chaveiro. O padrão de comunicação utilizado atualmente é USB (Universal Serial Bus) o que garante que possam ser ligados em qualquer micro fabricado nos últimos 5 anos. E quais são os problemas mais comuns e suas possíveis soluções?
Devido a sua popularidade, os pendrives também são fonte constante de problemas para seus proprietários, em especial quanto à infecção por vírus ao usar micros públicos, e também em relação ao fato do Windows não reconhecer o dispositivo. Apesar de um Pen Drive ser apenas uma placa com circuitos eletrônicos, não contendo partes mecânicas como em um disco rígido, também é comum a perda dados. Os problemas mais comuns são os lógicos e os físicos, a saber:

Problemas Lógicos:
– Exclusão de dados,
– Corrupção de informações,
– Formatação acidental, e
– Regravacão de informações

Problemas Físicos:
Queima dos circuitos eletrônicos,
Quebra dos dispositivos de conexão,
Quebra da placa de circuito eletrônico, e
Problemas com o firmware

As tecnologias utilizadas para solucionar casos de perda de dados em Pen Drive estão associadas ao conhecimento avançado de eletrônica, domínio das tecnologias de acesso aos dados em memórias flash e até à programação de sistemas binários. Se você tem dados importantes que precisam ser recuperados de um pendrive defeituoso, existem algumas recomendações que poderão ser decisivas no sucesso da recuperação:

– Se você não tem conhecimento na área de eletrônica não abra ou tente consertar o Pen Drive.
– Um Pen Drive possui inúmeros circuitos, o fato de retirar e ressoldar componentes aleatórios na placa pode acabar provocando a queima ou quebra de circuitos que não estavam estragados. Isso pode dificultar ou até impossibilitar a recuperação dos dados.
– Se houve alguma exclusão acidental de dados não continue utilizando o pen drive, pois isso poderá regravar as áreas onde os arquivos estavam armazenados, impossibilitando sua recuperação.
– Chame um técnico especializado para realizar uma avaliação e certificar que o problema é realmente perda de dados.
– Antes de enviar a sua mídia para uma empresa especializada em recuperação de dados, verifique os seus backups e certifique-se que realmente irá precisar recuperar as informações. Faça uma lista das informações mais importantes em ordem de prioridade e envie junto com a mídia.
– Se precisar, envie o dispositivo para uma empresa especializada em recuperação de dados de sua confiança.
A questão dos pendrives falsificados
Aproximadamente no ano de 2008 começaram a aparecer os pendrives falsificados. Mesmo ostentando marcas de fabricantes de renome e em embalagens bonitas, estes pen drives geralmente são vendidos em camelôs ou ambulantes justamente para que o comprador não tenha como reclamar sobre o produto.

A falsificação funciona da seguinte forma: o pen drive, embora tenha uma embalagem vistosas e aparência confiável, não possui a quantidade de GB que está impressa na embalagem e no produto. Ao colocar o dispositivo no computador o mesmo reconhece o tamanho falso e até permite a gravação de dados, porém, dentro do pen drive existe uma memória muito menor que a informada no produto. Se o pen drive for de 32 GB, dentro dele pode ter uma memória real de somente 2 GB. Ao utilizar o pen drive, o sistema operacional permite a gravação dos 32 GB, porém somente poderão serem lidos os 2 primeiros Gigabyte de dados. Os demais gigabytes supostamente gravados não poderão serem lidos.

Como isso é possível, uma vez que o Windows reconhece o tamanho descrito no dispositivo? É simples e complicado ao mesmo tempo, pois estes pendrives possuem um tipo de falsificação sofisticada. O software interno que gerencia o pendrive vem gravado num firmware, só que este software é alterado e passa a informar a capacidade desejada pelo falsificador. Quando o dispositivo é conectado a um computador o sistema operacional acessa o firmware e verifica que lá está a informação de que a memória do pendrive é, digamos, de 32 GB, porém o sistema operacional não checa se o tamanho real da memória é esta mesma, pois esta é uma função do firmware. Deste caso, estes firmwares foram programados para enganar o sistema operacional e o usuário, facilitando a aplicação do golpe.

Por isso, desconfie ao ver um pendrive de tamanho grande por um preço pequeno, muito abaixo dos que estão sendo vendidos nas lojas. Para certificar-se se determinado pendrive não é falso, basta gravar a quantidade total de dados que ele permite e em seguida copiar as informações para outro dispositivo. Se der problema durante a cópia é muito provável que o pendrive seja falso. Se os dados forem copiados totalmente, confira as informações para certificar que elas estão funcionando. Importante: no caso de dados que não foram gravados devido à um pendrive falsificado, é impossível a sua recuperação.

Picture of admin

admin

VEJA TAMBÉM